e se um dia hei de virar pó, cinza e nada
que seja a minha noite uma alvorada
que saiba perder... pra me encontrar
minha alma é como a pedra funerária
erguida na montanha solitária
interrogando a vibração dos céus!
se as minhas mãos em garra se cravaram
sobre um amor em sangue e palpitar
quantas panteras bárbaras mataram
só pelo raro gosto de matar!
aqui me vou a navegar
mergulhado azul yemanjá
vôo até água respirar
volto, psico-pompo
maldito dito
quando a música acaba.
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