segunda-feira, 5 de março de 2007

"anjo negro moçambicano"

aki brazuka é tido como filho da puta / a nao ser q ande entre hoteis erestaurantes com notas e cartões... ou bons portugueses ao lado, a nao serq seja brazuka europeu. alguém importante q sai nos jornais, artista das colunas sociais... do tipo daquele q nao conhece a boca ao lado, a boca do mato. nas ruas depende do olhar, é fácil vc achar um nazista bêbado q por pouconao vai te juntar, te jantar, tipo inquisição, dizendo q vai dar um tirona tua cabeça e os caralho, muitos andam fardados, profissionalizados, institucionalizados e ganham bem, do estado... somos medievais a vera, quase idade da pedra. idade merdia vai rolar por uns tempos, pelo menos depois da zero hora. o q eu fiz? eu sou... soul quem nunca fui! só sei q odeio raça pura, adoro mistura, adoro mistura. logo chamei meus amigos moçambicanos, q moram perto de sintra... aki são as quebradas sinistras. antes eu tava sozinho e tive q me esquivar, mas o sangue fervia na cabeça, estava a queimar, me fazendo seguir o nazi pra lá e pra cá, pra lá e pra cá, pra lá e pra cá... tipo pêndulo do relógio antigo, me lembrando do ralph e da rapaziada presentes no espiritual, espiritual, espiritual... agora queimo minha matéria, transformo a escuridao a minha volta / sombra macabra européia de séculos sangrentos, heranças impressas nessas arquiteturas de corpus e pedras...
achei meus amigos q fazem poesia musicada pelas ruas... logo me acolheram, me levaram... no sorriso, na curiosidade da minha terra, no respeito, a fácilsintoniafina, difícil de explicar. agora na minha matilha, andava pelas ruelas do bairro alto, pra lá e pra cá, pra lá e pra cá, pra lá e pra cá. fui ao nazi e ele foi jogado ao chão, so nao o mataram pq um amigomoçambicano o conhecia... foi aliviado por um anjo negro alado...segui a rima, a poesia musicada de assalto... soco na cara de outro nazidesgraçado... garrafada, risos, enfim estou na minha madruga... nem ccompara as das nossas quebradas... mas deu pra sentir o sangue e mel poralguns segundos na boca, lembrar do rio, cidade de papel, doce como mel, so entendida por quem conhece seus rios, lagoas, ilhas, esgotos e os velhosbarbudos... no fim o poeta mais enraizado, bandido sinistro das palavras aliviou alguem ajoelhado, sendo espancado... ninguem é certo, ninguém é errado.

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