subi alto, à minha frente torre esguia
feita de fumo, névoas e luar
e pus-me, comovida, a conversar
com os poetas mortos, todo dia
contei-lhes os meus sonhos, a alegria
dos versos que são meus, do meu sonhar
e todos os poetas ficaram a choram
responderam-me então: que fantasia
não desisti, tornei sempre ao alto da torre dos poetas mortos
com eles me confessei noites e dias
as vezes sozinha a falar, falando o que queria...
não ligo nem mais pra rima
& nem pra poesia
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