domingo, 17 de junho de 2007

Jean

tirei do yahoo noticias... Jean tomou 8 tiros, 7 na cabeca e 1 no ombro... imagina se fosse ao contrario, a policia do rio houvesse matado um ingles no brasil, por engano... nem precisa falar...

e preciso que a justica se cumpra, nao e possivel tanta impunidade, tanta desigualdade no tratamento para com o ser humano... somos brasileiros e somos humanos, igualmente a qualquer ser humano do planeta.

porque tanto tratamento desigual? porque um ingles ou um europeu vale mais do que um brasileiro ou do que um africano??

o brasil precisa se dar valor, e exigir a prisao imediata desse policial assassino, facista com serios tracos nazistas!

a europa esta repleta de policiais e pessoas que acreditam que os europeus sao superiores racialmente. ate onde eu saiba, so exiswte uma raca, a humana!!

nao e possivel tanto descaso e ignorancia...

o governo brasileiro tem obrigacao de interferir e apoiar ao maximo os familiares de Jean!!!

nao esta parecendo que os governantes brasileiros estao levando a serio esse caso de assassinato covarde, ignorante e totalmente contrario aos direitos humanos.

e uma pena... dia 22 de julho de 2007, vamos fazer uma grande manifestacao pela paz e por justica!


yahoo noticias, a 3 dias:

12h47



Londres, 14 jun (EFE).- A família do brasileiro Jean Charles de Menezes, morto a tiros em Londres, em 2005, por policiais que o confundiram com um terrorista suicida, perdeu hoje a batalha legal para acelerar o início da investigação judicial sobre sua morte.

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A família tinha apresentado um recurso de apelação contra a decisão do juiz de instrução do Tribunal de Southwark (sul de Londres), John Sampson, de adiar a investigação judicial até o fim do processo aberto contra a Polícia Metropolitana de Londres (Scotland Yard).


A Promotoria do Estado britânico acusou a Polícia de violar a Lei de Saúde e Segurança no Trabalho (1974) por descumprir o dever de proteger a vítima, mas decidiu não processar nenhum agente por falta de provas.


No entanto, dois juízes do Tribunal Superior de Londres determinaram hoje que Sampson atuou dentro de seus poderes, após uma solicitação da Promotoria com o argumento de que a investigação da morte de Jean Charles poderia prejudicar o julgamento contra a Polícia.


O Tribunal Superior admitiu, no entanto, que deve ser realizada uma investigação judicial sobre a morte do brasileiro, além das conclusões da Polícia.


O advogado que representa a família, Michael Mansfield, disse que o artigo 2 do Convênio Europeu de Direitos Humanos protege o direito dos parentes de Jean Charles a uma investigação completa sobre sua morte.


A tentativa de acelerar o início da investigação judicial, respaldado pela organização pró-direitos humanos Anistia Internacional (AI), esteve a cargo de Alessandro Pereira, primo da vítima.


"Por que, dois anos após uma morte de tanta relevância por parte da Polícia, não foi realizada nenhuma investigação pública?", questionou um porta-voz da família.


"A decisão de hoje leva mais estresse a uma família que já esperou dois anos para uma simples resposta em uma investigação judicial", acrescentou.


Jean Charles, que tinha 27 anos e trabalhava como eletricista, morreu ao receber oito tiros (sete na cabeça e um no ombro) de agentes da brigada antiterrorista da Scotland Yard em 22 de julho de 2005 na estação de metrô de Stockwell (sul de Londres).


Os policiais confundiram Jean Charles com um dos terroristas que realizaram os atentados fracassados da véspera contra três estações de metrô e um ônibus urbano da capital.


Estes ataques foram uma cópia dos cometidos em 7 de julho de 2005 contra a rede de transporte de Londres, que deixaram 56 mortos - incluindo os quatro terroristas suicidas - e cerca de 700 feridos.


Em dezembro, a Justiça britânica rejeitou o pedido da família de Jean Charles que pedia a revisão da decisão da Promotoria de não processar nenhum agente.


No entanto, o Tribunal Superior de Londres abriu em 19 de janeiro o caminho para que a família do brasileiro possa recorrer aos juízes da Câmara dos Lordes, máxima instância judicial do Reino Unido. EFE

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