domingo, 12 de setembro de 2010

A Morte


Agora tudo o que perdi soma meu vazio a nada mais... Sou um falsario das minhas ideias em decomposicao, terror, coisa putreda decomposta em rizomas oniricos devoradores.


A medida do agora mesmo delineia meu texto, minha vida, meu boeiro, as alegorias do meu imaginario me estupram a todo momento, sou fragmentado, estou destrocado... Pelo erro me remonto, spray anti-hipocrisia, descaralhado, pipa empinada, avoada, outrora remendada, perdida, herdada, tudo isso queimado, a cinza de tudo mais esquecido adoentado, agora transformado.


O lixo escorre pelos veios da cidade, deferido meu projeto segue avenida, as cores & odores nao sao mais, o rumo das aguas estao em sincronia com as correntezas das profundezas, la em cima o tempo e outro.


Melhor parar de escrever, melhor morrer, com a ideia da morte me conforto, em fim o descanco, sem ideias, sem imaginacao, sem devoracao, apenas a morte silenciosa, eterno mantra.    

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