sábado, 3 de abril de 2010

TEXTO

“Interdição em andamento, livre & preso estamos ao mesmo tempo. A doença se propaga em câmera lenta. O Poeta Morto nasce do aborto”.




“O precipício é meu amigo, seres banidos protegem menino bandido, o julgador é uma bela prostituta de meias sensuais pretas, vestindo vestido preto, de óculos, sentada na cadeira da promotoria”.


“As hordas se apresentam consecutivas, atiro a queima roupa, entro nas águas, atravesso o rio, chego ao gramado iluminado do outro lado, casinha branca, telhas de barro”.


“O Estado se representa pelo esquecimento dos fatos, na escuridão a luz continua iluminada, sou um falsário das minhas idéias em decomposição, cantando ponto, rezando mantra”.


“A película falsificada denuncia a confusão dos fatos, não comporto a potência latente das correntes da loucura, primavera descascada! A folia me transborda antes do ataque eminente, a retomada dos territórios nativos da grande Guanabara dos Tupinambás está por vir!”


“Os códigos arcaicos da transformação dos paradigmas falidos se decompõe no conformismo decadente do discurso reacionário neoliberal, há putrefada coroa imperialista na cabeça dos governistas”.


“O sonho e os caminhos iluminados estão nos confins das florestas escuras, nas profundezas dos lagos. Oceanos absurdos & obscuros, mergulho noturno, lua, conteúdos complexos, água salgada e doce, vinho, dança, música & meninas nuas deliciosas”.

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