domingo, 7 de março de 2010

Fragmento galáxial

Capítulo 03


As memórias afetivas populares resistem, as batalhas perdidas reafirmam a causa, a guerra está por revelar outras esquinas, Monan respira, a Guanabara urge em plenitude no alto do azul, na areia branca, nas matas e pedreiras de Xangô-Agodô, o Justiceiro anunciador.

Lá em cima, na quadra do baile, uma placa do Brizola me fez lembrar do papai. Enquanto a batalha se trava no alto, em baixo o jogo não para, o ser humano é escravo do mesmo, da culpa, da doença, do medo do medo e, por fim, da morte. Desvio quando impossível, quando não, dou meu jeito. De repente as coisas deram certo, agora bebo bebida cara, pelo menos até amanhã... Aí então uma sardinha, uma dose de cachaça e carnaval... até o dia raia, depois é outro casamento.

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