sábado, 28 de agosto de 2010
Cambralha, cambada acabada, lixo, objeto em decomposição, coisa menstruada. Espaços abandonados, máquinas inutilizadas, especificidades ignoradas, cemitério. Instituições cristalizadas, humanamente inutilizadas. Máquinas substitutas, prostitutas filhas da puta, magnetismo. Triliças de cobre cobrem partículas deterioradas, chips enferrujados, tecnologia ultrapassada, sociedade abandonada.
Depois, lembranças esporádicas e psicodiagnósticos...
O texto precisa fazer sentido porra. Só não me recordo das alternâncias de imagens, quadro a quadro, oníricos sonhos esquartejados, medicação de depósito, quartos e puteiros de todas as cidades. Quarto abandonado, vagabunda mesa arreganhada, piranha alada, morena máquina de escrever viciada. As escolas, as senhoras, as instituições das esquinas, Exú guia, depressiva picada refratária, pião de demolição.
Agora sobrevôo
É mais fácil falar sobre coisas que possamos pegar, terra & ar. Mais erro médico, mais remédio, as máquinas funcionam mais tranqüilas: mimiógrafo; mimiografava; mimiografamos; enigmas & problemas, papel quente, cheiro de álcool e liberdade... pensamento. Histórias dos lugares, lembranças de cidades, instituições do acaso, visitas solitárias, estrada imaginária, entranhas libertárias, labirintos difusos, pensamentos sob pensamentos.
Letreiro, lanterna, leiteria
...no alto-o-acima, aqui na frente-o-que-já-se-foi, lá dentro, objetos decompostos, ossos descascados, a mesma coisa diferente sempre... família, pecados, solidão e tensão, execução, objetos abandonados. Corredores, imagens arquetípicas, ilhas, estrelas, acidente fortuito, hinos, ritmo. Imagens imagéticas, projetor, luz, sombra, grunhídos, gozo & dor, odor, cor. Vaca amamentando, a mesma que não abandona o rabo do cometa. Instituição dourada nos céus está, 70 metros de muros de ouro, minha noiva me espera no altar, no purgatório em companhia das máquinas me enquadro, invisíveis corpus, esquinas, vícios inatos, enquanto isso no legislativo... mandatos judariásticos expedidos aos indeferidos proletários.
O lobo fareja a nossa preza
Atravesso o salão, janelas de vidros quebrados, espelhos ladeados, chão gelado, mármore rachado, catacumba dourada, santuário. As paredes das paredes são de pedras gigantescas, metal enferrujado, móveis abandonados... depois uma dose de cachaça, uma lata de sardinha e carnaval...
Depois, lembranças esporádicas e psicodiagnósticos...
O texto precisa fazer sentido porra. Só não me recordo das alternâncias de imagens, quadro a quadro, oníricos sonhos esquartejados, medicação de depósito, quartos e puteiros de todas as cidades. Quarto abandonado, vagabunda mesa arreganhada, piranha alada, morena máquina de escrever viciada. As escolas, as senhoras, as instituições das esquinas, Exú guia, depressiva picada refratária, pião de demolição.
Agora sobrevôo
É mais fácil falar sobre coisas que possamos pegar, terra & ar. Mais erro médico, mais remédio, as máquinas funcionam mais tranqüilas: mimiógrafo; mimiografava; mimiografamos; enigmas & problemas, papel quente, cheiro de álcool e liberdade... pensamento. Histórias dos lugares, lembranças de cidades, instituições do acaso, visitas solitárias, estrada imaginária, entranhas libertárias, labirintos difusos, pensamentos sob pensamentos.
Letreiro, lanterna, leiteria
...no alto-o-acima, aqui na frente-o-que-já-se-foi, lá dentro, objetos decompostos, ossos descascados, a mesma coisa diferente sempre... família, pecados, solidão e tensão, execução, objetos abandonados. Corredores, imagens arquetípicas, ilhas, estrelas, acidente fortuito, hinos, ritmo. Imagens imagéticas, projetor, luz, sombra, grunhídos, gozo & dor, odor, cor. Vaca amamentando, a mesma que não abandona o rabo do cometa. Instituição dourada nos céus está, 70 metros de muros de ouro, minha noiva me espera no altar, no purgatório em companhia das máquinas me enquadro, invisíveis corpus, esquinas, vícios inatos, enquanto isso no legislativo... mandatos judariásticos expedidos aos indeferidos proletários.
O lobo fareja a nossa preza
Atravesso o salão, janelas de vidros quebrados, espelhos ladeados, chão gelado, mármore rachado, catacumba dourada, santuário. As paredes das paredes são de pedras gigantescas, metal enferrujado, móveis abandonados... depois uma dose de cachaça, uma lata de sardinha e carnaval...
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