sábado, 23 de abril de 2011

23 de Abril de 2009, dia em q emergi.



Diabo – A sua associação de idéias é o meu jogo, os números naturais o osso, o volume, o morto(torto), muitos dos conteúdos profundos estão trancados aqui no calabouço.
(eu) Paulo Duarte – Agora o sol está no alto, na Jerusalém antiga, aquele barbudo passou por debaixo do arco, andei pelo deserto amarelo, nadei no mar vermelho, no monte do começo, vou encontrando eu-mesmo.

Cap. 04 fim (final)
Nascimento, parto, porta, porto... A tortura do corpo denuncia o processo da alma. Um cigarro um trago, agora sem muita paciência, é hora de ser calmo. Duas laranjas sob a mesa, um fogão improvisado e alguns livros roubados. A ignorância denuncia a covardia, realizar a retomada da antiga Guanabara dos Tupinambás é necessário. A falta de significado mata outro ídolo descartável, as formas preenchidas por matéria confusa se alteram na dança da caçamba. No fim, a sensação é a mesma, o escuro estronda e oprime! Os peixes me acompanham, a sobriedade é o reencontrar, o relembrar inconfundível da vida, sonho arcaico. As pessoas continuam com seus tesouros submersos, a escola da morte se propaga em linha reta, a sociedade não tão atraente agora, ejacula gozo pra todo lado, o Anjo Negro continua aqui. A paciência diminui ao extremo, lembro, reconheço parcialmente meu terreiro, cabeça feita, banho de cachoeira.

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